quarta-feira, 23 de julho de 2014

Últimas semanas para assistir a peça sobre Rita Lee

Texto: Edson Souza
Imagem: Divulgação

Peça conta a história da rainha do rock brasileiro


Últimas semanas para assistir ao musical “Rita Lee Mora Ao Lado”, estrelando a atriz Mel Lisboa. A história é uma adaptação teatral do livro “Rita Lee Mora ao Lado – Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock”.

Com direção de Débora Dubois e Márcio Macena, a atriz Mel Lisboa vive a roqueira e para entrar no personagem teve que colorir os cabelos de ruivo, além de emagrecer alguns kilos estudou canto e violão.

O musical conta a história não cronológica e um pouco de ficcional de Rita Lee. Alguns hits não podiam faltar como “Agora só falta Você”, “Saúde”, “Banho de Espuma”, “Caso Sério”, “Menino Bonito”, “Panis et Circensis”, “Ando Meio Desligado”, entre outros. O figurino, que conta com mais de 100 itens, entre peças e adereços.

A peça é imperdível para os amantes do rock nacional e um merecido espetáculo homenageando a diva do rock.

Serviço:
“Rita Lee Mora ao Lado”
Quando: 04 de abril a 29 de junho de 2014
Onde: Teatros Das Artes – Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3970 – (11) 3034-0075

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Os lindos semáforos turísticos de São Paulo

Texto: Edson Souza

Imagens: Edson Souza

Semáforos para pedestre ganharam homenagem em 2013

 

Consegui fotografar a maioria dos semáforos  turísticos de São Paulo. Uma linda iniciativa da atual prefeitura de deixar a cidade ainda mais bonita. Ainda falta alguns alguns pontos turísticos para fotografar como o Copan, Monumento das Bandeiras,  o bairro da Móoca e o Memorial da América Latina.

As fotografias foram tiradas por celular e utilizada o aplicativo do Instagram, obtendo assim, efeitos retrô, envelhecidas ou até mesmo mais luminosidade.

A iniciativa da CET (Companhia e Engenharia de Trafego) começou em setembro de 2013 e foi uma linda homenagem aos monumentos dessa cidade.

Catedral da Sé

Masp - Avenida Paulista

Estádio do Pacaembu

Theatro Municipal

Prédio do "Banespa"

Liberdade

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Resenha do livro Sob as Asas de Uma Borboleta

Por Edson Souza
Foto: Pacheco Fotografia

Sob as Asas de Uma Borboleta é o primeiro livro da apresentadora e modelo Ana Paula Tomé. Textos com forte carga emotiva para todas as idades.

Lançamento oficial do livro.

 Release


A obra "Sob as Asas de Uma Borboleta" retrata um momento de uma profunda introspecção da autora Ana Paula Tomé, em seus textos relatam com elegância e delicadeza o desabrochar da alma feminina.

Contos reflexões e poesia. Uma forma sensível e corajosa de ver e encarar as dores do mundo sem pudor algum.

Pela vivência ou pela fantasia, Ana consegue poetizar toda a experiência de ser mulher, suas dúvidas, angústias, incertezas e alegrias. Uma viagem sutil ao que é real e imaginário, poético e apaixonante.

Sob as Asas de Uma Borboleta

Compra

O livro está disponível na Livraria Martins Fontes.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Os primeiros registros de Clarice Lispector


Texto: Edson Souza

A escritora iniciou a carreira escrevendo em periódicos.


Obra reúne textos jornalísticos da escritora.

O primeiro registro em carteira assinada de Clarice Lispector foi no jornal “A Noite”, como repórter, e é sobre este aspecto que a obra “Clarice na Cabeceira – jornalismo” traz para o leitor.

Organizado por Aparecida Maria Nunes, a obra está dividida em quatro capítulos, “Os primeiros textos na imprensa”, “As páginas femininas”, “As crônicas” e “Entrevistas”. Clarice ao longo da carreira escreveu nos mais diversas veículos como “Manchete”, “Fatos/Fotos Gente”, “Jornal do Brasil”, “Diário da Noite”,” “Jornal Dom Casmurro”, “Correio da Manhã” e outros.

Clarice escreveu cerca de 450 colunas femininas, como entrevistadora, foram cerca de 100 textos. Entrou nas redações cariocas em 1941 e inicialmente a escritora começou a trabalhar para divulgar seus textos de uma jovem escritora. Para alguns veículos usou nomes fictícios como: Helen Palmer, Tereza Quadros e Ilka Soares.

O capítulo de entrevistas chama atenção pelas curiosidades e o bate-papo informal, Clarice entrevistou personalidades como Tom Jobim, Elke Maravilha, Maysa, Nelson Rodrigues e outros. No final de todas as entrevistas as perguntas padrão: “Qual é a coisa mais importante do mundo?”, “Qual é a coisa mais importante para uma pessoa como indivíduo?” e “O que é o amor?”.

Conheça também os outros livros da coleção Clarice na Cabeceira que a Editora Rocco escolheu para os leitores, com as opções de contos, romances e o livro de crônicas selecionadas por famosos.


Clarice na Cabeceira – Jornalismo
Editora Rocco
Ano: 2012
Preço médio: R$25,50

quinta-feira, 27 de março de 2014

Peça alemã na zona leste de São Paulo



 Por Edson Souza

Crítica de teatro


Divulgação - O homem feio
Depois de uma curta temporada no Sesc Consolação a Companhia Insaciável tem o mérito de levar o recente escritor alemão Marius Von Mayenburg, para os palcos da Penha, zona leste de São Paulo, uma região carente de bons espetáculos, e assim ocorre a descentralização do roteiro de boas peças na cidade.

A direção de André Pink e os atores Alex Houf, Bruna Miglioranza, Camilo Schaden Danilo Gambini, Tiago Real e Fernanda Hartmann criam uma atmosfera de conformismo social. Drama e comédia se misturam e o espectador fica na dúvida de como classificar o espetáculo.

A peça O Homem Feio, conta com recursos mínimos de cenário, com um pano de fundo branco e um balcão, assim o espectador não consegue se localizar no ano em que se baseia a história contada. 

Um dia Lette descobre que sua feiura atrapalha no desempenho de seu trabalho, não conformado procura por um cirurgião plástico e torna – se um modelo de beleza. Mas terá consequências inacreditáveis e um desfecho incerto. O espetáculo e discute o excesso de cirurgias plásticas a procura da perfeição física e a selvageria social moderna.

O figurino social em preto e branco não interfere ou chama atenção durante o espetáculo, assim como a iluminação simples, mas com uma execução perfeita e a sonoplastia é somente feita pelos próprios atores, com sons de onomatopeias, brocas e diversos sons de aparelhos, criada pelos atores.

O espectador que senta na primeira fileira do espetáculo é capaz de ficar ao lado dos atores, pois enquanto uma dupla de atores está atuando, o restante fica sentado assistindo a encenação. Em um breve momento ocorre a quebra da quarta parede, com uma pequena interação com o público e faz com que as mulheres da plateia sejam figurantes.

O texto é de fácil assimilação, contemporâneo e poderia se passar em qualquer cidade do mundo. A expressão corporal dos atores estão de acordo com as diversas linguagens teatrais utilizadas pelo diretor, sutis e de fácil percepção para qualquer público, não desrespeitando a sua inteligência.

O Homem feio
22/03 até 21/04
Centro Cultural da Penha
Bilheteria
Sábados às 20h e Domingos às 19h Ingressos: R$ 10 / R$ 5 (meia-entrada)
(11) 2295-9624 ou e-mail: centroculturaldapenha@gmail.com
Endereço: Largo do Rosário, 20 - Penha

quarta-feira, 12 de março de 2014

Ator Roney Facchini dá suas impressões da peça “Ou você poderia me beijar”



Texo: Edson Souza


O homossexual na terceira idade e os direitos civis estão representados no espetáculo Ou Você Poderia Me Beijar, em cartaz no Teatro do Núcleo Experimental.

 
Roney Facchini em cena - Ou você poderia me beijar

Dirigida por Zé Henrique de Paula e com texto do britânico Neil Bartlett, a história conta a difícil tarefa de um casal que lida com a morte de um dos cônjuges depois de 60 anos de relacionamento. O par é interpretado por seis atores, em três épocas: juventude (Thiago Carreira e Felipe Ramos), maturidade (Marco Antonio Pâmio e Rodrigo Caetano) e velhice (Claudio Curi e Roney Facchini).

Não importa o gênero, o amor sempre prevalece, é o recado passado pelo espetáculo. O ator Roney Facchini tem a sua definição. "Para mim, além de uma história de amor, a peça trata da dificuldade que duas pessoas têm, depois de viverem 60 anos juntas, de se separar, por qual motivo seja. Gosto muito do humor da peça, a dificuldade de um dos personagens para se entregar ao seu desejo homossexual na década de 70, tudo muito sutil e engraçado", explica.

O intérprete não sentiu muita dificuldade para viver um homossexual idoso. "Não assumimos estereótipos e falamos do homem em geral. Como tenho 60 anos, me parece fácil falar da terceira idade, já estou nela. O fato dele ser homossexual é natural como a própria vida", conta Facchini. "Nunca me senti tão bem, realizado, atuante, o teatro ajuda muito. Um idoso não precisa parar de trabalhar, no teatro haverá sempre grandes personagens para atores velhos."

Cada espectador se identifica com um aspecto do espetáculo. "As mulheres nem enxergam o casal gay, a maioria fala que é igual à história dos avós, tios etc.", diz o ator. "Alguns jovens se apegam às dificuldades iniciais do casal, o primeiro apê, a rejeição social, mas com certeza é o amor que mais prevalece nas três fases, juventude, maturidade e velhice."

De um modo contemporâneo o espetáculo é permeado de drama, comédia e fortes emoções. Diversão garantida para a plateia. A peça, que estreou no último dia 7, fica em cartaz até 27 de abril, às sextas e sábados, 21h, e domingos, 19h. Mais informações sobre ela você tem em nossa Agenda.

Publicado no site Guia Gay São Paulo.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Os detalhes do Jardim Botânico

Texto e imagens: Edson Souza
Estufas

Os detalhes impressionantes do Jardim Botânico de São Paulo fazem a visita valer a pena. O local está conservado, limpo e com segurança policial, no dia visitado havia algumas reformas em andamento, inclusive nas duas estufas.

O Jardim Botânico é ideal para passeios familiares, crianças, jovens e casais, além é claro, dos atletas de fim de semana. Placas orientam sobre algumas espécies de vegetação, história do jardim e dicas de saúde e preservação do meio ambiente.

Dividido em várias seções com os destaques para o Museu Botânico, Túnel de Bambu, Jardim dos Sentidos e a Trilha do Nascente.
Os detalhes mais bonitos



Jardim Lineu




Museu Botânico


História do Jardim Botânico

O Jardim Botânico está localizado no bairro da Água Funda em São Paulo. Com 143 hectares abrigando diversas espécies vegetais, incluindo duas estufas, onde se encontram plantas típicas da mata atlântica.

Em 2013 o Jardim Botânico completou 85 anos dedicados a preservação ambiental. Além do parque o local ainda realiza cursos, palestras, eventos e feiras, tudo relacionado a preservação e pesquisa da área botânica.

Av. Miguel Stéfano, 3687
Água Funda - São Paulo - SP
Fone: (11) 5067-6000
Para mais informações visite o Site Oficial.

sábado, 8 de março de 2014

Parabéns a todxs mulheres do mundo

Por: Edson Souza

8 de março / Dia Internacional da Mulher

As mulheres e a sociedade exigem direitos! Nesse dia não dê flores ou chocolate presenteie com o respeito.



Que as mulheres não sejam nunca mais apedrejadas
Pelo direito de como usar o seu corpo
O direito de conceder a vida
Todos os direitos reservados para as mulheres

Respeito as mulheres negras
Direito de escolher a roupa que quiser
Mulheres com todos os direitos trabalhistas
Pelo fim da violência contra a mulher

Respeito a todas as travestis, transexuais e lésbicas
Por uma sociedade menos machista
Pelo livre arbitrio de escolher o aborto

Parabéns a todxs mulheres do mundo

O direito de conceder a vida
Todos os direitos reservados para as mulheres

terça-feira, 4 de março de 2014

Mostra itinerante homenageia Niemeyer nos metrôs

Texto e imagens: Edson Souza


Quantas pessoas passam diariamente no metrô? Quantas dessas param em uma exposição? Com estas perguntas na cabeça a mostra itinerante "Nosso Oscar Niemeyer", circula pelos metrôs da cidade de São Paulo.

A homenagem para nossa arquiteto mais famoso já passou pelo Memorial da América Latina e Metrô Sé, agora a exposição estará no metrô Luz (de 10 a 31 de março) e Santa Cecília (10 a 30 de abril) cativando ainda mais os paulistanos.

A exposição conta com 105 caricaturas, algumas já bastante conhecidas do público e traz diferentes artistas, como Amarildo, Alpino, Baptistão, Brum e outros. Interessante notar que alguns artistas criam suas artes a partir da mesma ideia que Niemeyer fazia com seus croquis, ou seja, formas quadradas, minimalistas, ou até mesmo, simples "rabiscos".





quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Crítica literária - Rio Bossa Nova



 Por: Edson Souza

Ruy Castro
Rio Bossa Nova – Um Roteiro Lítero-Musical
Ano: 2006
Editora: Casa da Palavra
Preço médio R$ 25,00

Passeio musical
Passeio cultural e musical nas ruas do Rio de Janeiro

A obra Bossa Nova – Um Roteiro Lítero-Musical de Ruy Castro roteiriza a bossa nova na cidade do Rio de Janeiro, um guia de endereços e roteiros para visitantes nacionais e estrangeiros. O guia bilíngue (português – inglês) está repleto de imagens e com o layout colorido e diversificado, tornando a leitura agradável.

 O livro aborda lojas de discos, livrarias, bares, restaurantes, antigos apartamentos e até mesmo o cemitério São João Batista, onde estão enterrados Tom Jobim, Nara Leão, Maysa, Vinicius de Moraes, Dolores Duran e muitos outros. Destaque também para a valorização de nomes dos músicos não muito conhecidos e pequenos, onde geralmente não são pontos turísticos.

O leitor é levado a conhecer a geografia dos bairros da cidade como a Ilha do Governador/ Tijuca, Centro, Lapa, Flamengo / Botafogo/ Urca / Laranjeiras / Catete, Lagoa / Jardim Botânico / Humaitá, Gávea, Copacabana / Leme, Ipanema / Arpoador e Leblon.



O autor muitas vezes romantiza determinados lugares e não faz o devido distanciamento de fatos e personalidades. Os textos são muito curtos, geralmente com três parágrafos para cada roteiro.

Somente indicado para leitores com pré-conhecimento sobre a bossa nova ou para aqueles que já leram os livros anteriores de Ruy Castro como Chega de Saudade (1990) e Ela é Carioca (1999), pois o autor não explica determinadas situações ou acontecimentos.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dia Nacional de Visibilidade Trans - Respeito

Blogagem Coletiva pelo dia da Visibilidade Trans



Trans* são pessoas travestis, transexuais e demais pessoas que possuem uma identidade, papel ou expressão de gênero em não conformidade com o que foi designado compulsoriamente quando nasceram (em nossa cultura binária, homem ou mulher de acordo com a genitália).